quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Vem, ar...


Da chuva o vento, o cheiro tem;
Na brisa fria, olho da janela se você vem;
Quando as gotas caem no asfalto, o brilho dos postes mantém;
O desejo de ver a chuva no teu corpo convém.

Quando a noite cala, as palavras que não vem;
Na minha boca amarga o desejo de outrem;
De repente a inspiração vem;
E minhas palavras ecoam daqui até o além.

Vejo fumaça na chuva dissipar;
Por vezes, a face quero molhar;
Quando a chuva cair, e no asfalto ver teu reflexo brilhar.
Saio correndo e até deixo o cigarro apagar.

Você vem? Você vem?
Vou olhar, Vou olhar.
No alem, Ecoar.
E no teu reflexo, Amar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário