terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

By the winds

Take all the courage that you have,
Throw at your future with your hands.
Let your troubles fade,
Enjoy the gift of life.

If your hearth is on the line,
Remember, you can just cry.
And by your tears,
You say goodbye.

When the winds blow,
By your windows, tonight.
Look at the bright sky,
And feel the winds blowing your problems.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Céu do cerrado

Achava que não conseguiria tirar os olhos do meu fardo;
Mas na verdade, não consigo tirar os olhos do céu do cerrado.
Meus pensamentos por vezes tortos como as arvores daqui;
Estão fincados em mim mesmo e resistem ao fogo sem partir.

E assim como no cerrado, após uma queimada;
Novos pensamentos brotam em seguida.
Deixo a chuva tocar minha face calada;
E quando lembro do passado, já não sinto a despedida.

Espero então sob a luz do luar;
Tremendo sobre os ventos uivantes.
Na manhã seguinte, quando o sol vier a raiar;
Sei que o céu do cerrado por mais uma vez vai brilhar.

Jabuti Master

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Fumaça

O fogo que ilumina minha noite,
É o mesmo que acende meu cigarro.
Cada tragada me envenena o corpo,
Mas cada fumaça que sopro também me alivia a alma.
Entre taças de vinhos e livros empoeirados,
Perco-me em pensamentos subversivos.

Na solidão a fumaça se espalha, preenche o vazio,
E veste meus desejos como uma luva.
Até mesmo quando não tem chuva,
Escuto sempre no meio da noite um lobo que uiva.
Uiva e espanta os males,
E como a fumaça, preenche os lares.

Meus pensamentos fluem e pairam pelo ar,
Assim como a fumaça que vem a calhar.
E na solidão não deixa a desejar,
Como uma garça de encontro ao mar.
Mergulhando e buscando um sustento,
Para preencher o vazio que me deixa em desalento.