segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O poeta e o espelho


Loucura e silêncio, sanidade e barulho.
Cervejas, palavras, cigarros no escuro.
Na fumaça vejo minhas ilusões dissiparem,
Até nos meus olhos lagrimas vazarem.

Percebo que de tudo, sou só amor.
E mesmo em minhas ilusões só calor.
Tento ser sempre feliz e pronto,
Pois este amor vem de mim e ponto.

Minha potencia vem das veias que pulsam,
Ou até do coração que bombeia os dutos.
Quando o poeta grita: AMOR!
E olha pra frente.

No espelho seu reflexo sente.
E porque ali seu desejo mente,
Respira e inala o veneno.
O que faz quem a si mesmo não sente?

Nenhum comentário:

Postar um comentário