domingo, 23 de dezembro de 2012

Escrevo no vento


Quando o vento assopra,
E a voz teu encanto chama.
No chacoalhar das cordas
Declama o amor que engana.

Até quando o sopro calhar,
E sua alma voar.
Vejo que o som ecoa
Daqui até o luar.

Quando vejo em minhas linhas,
Vazios tão cheios quanto o silencio.
Que preenchem o fardo,
De violão apaixonado.

Até que o vento apague
O fogo que a noite consome.
Escrevo mais linhas,
No silencio do meu nome.

Nenhum comentário:

Postar um comentário