A face oposta encara e espera,
Um olhar ou até um sinal de entrega.
Ah, este jogo que embala,
quando tento como um canalha.
Te seduzir, te conhecer, te despir.
Despir até a alma e descobrir cada falha.
Para que com a minha presença possa curá-la.
Serei mesmo um canalha?
Quando te vejo passar, já penso em parar.
Te atropelar com meus versos.
E nenhum médico chamar.
Pois o teu problema, eu é que vou curar.
Quando tudo acabar...
Mesmo que eu seja talvez um canalha,
Ah você vai se lembrar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário