terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Céu do cerrado

Achava que não conseguiria tirar os olhos do meu fardo;
Mas na verdade, não consigo tirar os olhos do céu do cerrado.
Meus pensamentos por vezes tortos como as arvores daqui;
Estão fincados em mim mesmo e resistem ao fogo sem partir.

E assim como no cerrado, após uma queimada;
Novos pensamentos brotam em seguida.
Deixo a chuva tocar minha face calada;
E quando lembro do passado, já não sinto a despedida.

Espero então sob a luz do luar;
Tremendo sobre os ventos uivantes.
Na manhã seguinte, quando o sol vier a raiar;
Sei que o céu do cerrado por mais uma vez vai brilhar.

Jabuti Master

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