quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O que sei eu sobre Mateus?

O apóstolo era filho de Alfeu,
Eu sou apenas um ateu.
O apóstolo era um publicano,
Eu as vezes sou profano.
O apóstolo era humilde e generoso.
Eu tento escalar por esse caminho tortuoso.

Mas o que vejo de mim quando olho no espelho da alma?
Um poeta se equilibrando por entre a corda do desespero.
Pensamentos soltos, insanos, frenéticos que vem e tiram minha calma.
Por outro lado continuo tranqüilo como uma pedra, as vezes morbígero.
Porem mesmo entre tanta turbulência ainda vejo a beleza na vida alem da alma.
Apesar de não ser apóstolo, nem acreditar em Deus, acredito na força da natureza.
Esta força incontrolável que tem o poder de transformar tudo e todos.

Acredito então que minhas palavras tem poder físico.
Tudo que falo, escrevo e penso mudam o mundo ao meu redor.
Pois neste jogo que é a vida, não somos apenas marionetes.
Somos na verdade, os programadores.
Pois a felicidade não é e nem deve ser um sentimento passageiro,
E sim um estado de consciência, onde o mundo pode ser sim um lugar melhor.
Por isso eu sigo minha jornada rumando sempre ao horizonte,
Pois sei que o caminho que eu escolher vai me levar sempre para alem dos montes.

Acredito no amor verdadeiro, daqueles que vem e fica por toda a eternidade.
Porque o que seria do amor se realmente acabasse?
Ele não acaba, ele muda, constrói, destrói, conquista, enlouquece mas não acaba.
A vida é muito bela para que deixemos de amar ou para nos privar.
Pois o amor é o tempero da vida, como o sentimento mais sublime.
Que faz de qualquer ateu um á toa ou de um pateta um poeta.
E faz cada dia ser sempre um novo dia, pois esse dia pode ser o dia de amar.

Jabuti Master

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